Sinto no pescoço sua respiração...
Uma delícia esta sensação!
Seu beijo, sua boca,
A língua que me provoca.
Sua mão macia
No meu corpo desliza
E minha pele arrepia...
Logo me vejo
Louca de desejo.
Não sou Musa ou Poetisa,
Unicamente Mulher,
Entrego-me ao Prazer...
Fico trêmula e muda,
Enquanto me desnuda.
E me deito
Sobre seu peito,
Do nosso jeito,
Brinco em seus pelos,
Afago seus cabelos...
Rolamos na cama,
Brincadeira de quem se ama.
E procuro
No escuro dos olhos fechados,
Aquela zona erógena,
Dos carinhos abusados...
Fala obscena...
Gosto doce, ofegantes
Somos somente Amantes,
Nada mais importa,
Além daquela porta.
Juntos merguhamos
Na umidade do sexo,
Do côncavo e do convexo,
Gemidos sem nexo...
Excitados, provamos
Nossos sabores
E humores...
Nos movimentos ritmados
De nossos corpos entrelaçados,
Muitos sussurros apaixonados,
O gozo enfim...
Seu néctar derramado
Guardado por mim
Sem pudor ou pecado...
Orgasmos partilhados,
Ficamos abraçados, suados,
Nos lençóis molhados,
Nossos desejos saciados
Repousam, languidamente,
Suavemente....
(Mônica Caetano Gonçalves – 26/03/2011)
Na arte do amor não existem nem pudores nem pecados ...só mesmo a entrega como você lindamente descreve ... o amor perfeito merece além de um leito , seja lá qual for , magia , sedução , química , afeto ,pensamento aberto em dar e receber,paixão, tesão e uma chama que te consome sem ver, mas que se sente assim como você nos mostrou....Certamente fomos Sacerdotisas companheiras em SALEM, por isso deste assunto conhecemos bem....heehehehehee.
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