Não, não mais me terá,
Nem me verá
Indo ao seu encontro.
Passamos do ponto...
De surda me faço,
Fujo do seu abraço...
Hoje me calo,
Prá não machucá-lo
Muda me torno...
E evito o transtorno
De ver em seu rosto
O meu desgosto,
Do bem que me fazia
A sua companhia.
De hoje ver fria
A sua fisionomia.
Queria do Amor o Aconchego,
Não nego...
Como se fez cego,
Fico com a paz, o sossego.
Ninguém vai notar,
Nem precisa saber,
Só você vai entender,
Que só me resta calar,
E no silêncio chorar,
Quem sabe um dia esquecer,
Que não quis me Amar...
(Mônica Caetano Gonçalves -08/03/2011)
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