As minhas lágrimas regam os sentimentos mais puros e verdadeiros e me fazem renascer a cada nova estação. (Mônica Caetano Gonçalves Maio/2011)
Registro na Biblioteca Nacional nº: 570.118

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Moinhos ao Vento

Pouco se vê a essência,
O esforço e dedicação
De quem se dá
Em seu melhor...
Então ...
Que se vá ...
Esvai ...
Sai em busca
De seu lugar,
Seu espaço...
Eu fico aqui,
Com meus moinhos ao vento,
Pensando e sentindo,
Limitações e perdas,
As minhas e as do mundo
Que se esgana
E se mata
Por um poder
Vazio e miúdo,
De quem tem
Uma visão umbilical
De tudo...

30/09/2011
Em co-autoria com Valéria A. Semião

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tango




Anoiteci
Densa e sensual,
Como a música portenha...
Quero uma paixão
Intensa e forte,
Que se insinue nos olhares
E se manifeste
Sem palavras
Nos compassos e movimentos,
Como fosse um tango...

29/09/2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Descompasso




Apressada,
Diz-me, calma!
Espere um momento...
Caminhando,
Diz-me, anda!
A vida não espera...
Quando paro,
Perco-te,
Passas por mim...
E correndo,
Não te alcanço.
Tempo...
E tua medida incerta,
Desacerto, descompasso
Pressa, calma
Tolerância,
Paciência!

26/09/2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Perfume

Sutilezas...
Um ir e vir de insinuações
Músicas e versos sussurrados,
Prenúncios de ti...
Vou... Vôo... Sou
Voluntária cativa
Da armadilha que enlaça
Em braços e abraços,
Beijos e carícias.
Vida minha... Tua... Nua
Nuvens... Brisa...
Perfume de sedução!

23/09/2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Em tuas Mãos

Tuas mãos que pequeninas
Descobriam o colorido do mundo
E buscavam as que lhes eram guia...
Tuas mãos que rabiscaram o traço, a letra
E folheavam os caminhos da imaginação...
São as mesmas que dedilham
As notas de uma nova melodia,
Percorrem os segredos das carícias,
Aprendem o pão, a obra...
Tuas mãos que se dão e se despedem
Em encontros e desencontros,
São as mãos que a ti mesmo recebem...


21/09/2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Instantâneo


Nesse tempo,
Que é tempo
Do instantâneo,
Paro para lembrar
De outros tempos...
Das cartas escritas,
De encontros marcados,
Da praça,
Da pressa do telegrama,
Da prensa e máquina de escrever,
Da foto de família...
De um quotidiano
Que hoje,
É peça de Museu
E que cabe
Em um segundo
De minhas memórias...

19/09/2011