Pelo meio da praça
O homem pensa e passa,
Olha a moça, cheia de graça...
Na esquina, a criança de pirraça!
No bar, para quê tanta cachaça?
Vê a miséria, toda esta desgraça...
Pensa na vida que ganhou de graça
E na indústria de fumaça...
Ele anda depressa
O Homem tropeça,
Tem dor-de-cabeça,
Toma o remédio, antes que esqueça...
O trabalho dá preguiça,
É a máquina que sempre enguiça,
No almoço, feijão com linguiça,
Domingo quer ir à missa...
Está no fundo do poço,
Dividas até o pescoço
Pobre Moço!
Sua vida está osso...
(Mônica Caetano Gonçalves 18/01/2011)
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