As minhas lágrimas regam os sentimentos mais puros e verdadeiros e me fazem renascer a cada nova estação. (Mônica Caetano Gonçalves Maio/2011)
Registro na Biblioteca Nacional nº: 570.118

quarta-feira, 25 de maio de 2011

LÁ VAI O HOMEM!

Pelo meio da praça
O homem pensa e passa,
Olha a moça, cheia de graça...
Na esquina, a criança de pirraça!

No bar, para quê tanta cachaça?
Vê a miséria, toda esta desgraça...
Pensa na vida que ganhou de graça
E na indústria de fumaça...

Ele anda depressa
O Homem tropeça,
Tem dor-de-cabeça,
Toma o remédio, antes que esqueça...

O trabalho dá preguiça,
É a máquina que sempre enguiça,
No almoço, feijão com linguiça,
Domingo quer ir à missa...

Está no fundo do poço,
Dividas até o pescoço
Pobre Moço!
Sua vida está osso...


(Mônica Caetano Gonçalves 18/01/2011)

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