V
Algumas manhãs parecem espreguiçar domingos
Como se o tempo
Nunca fosse tarde.
VI
Há que se repousar a pena
Sob a mão que a acaricia
Até que a noite escreva estrelas.
VII
Se calo em mim todas as vozes,
ensurdeço os fios
que me tecem as filigranas do mundo.
VIII
Há tempos que passam,
tempos que passam vidas inteiras
nas memórias que somos.
26/07/2013
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