I
Madura e inflorescente,
colho as flores
que me brotam por dentro.
II
Já morri muito.
Hoje, vivo,
enquanto não termino.
III
Léguas e pés descalços,
trôpegos caminhos.
Vou, íris e arco.
IV
Se me faço muda e tantas vezes me
calo,
é por saber da semente
o tempo de florescer.
26/06/2013
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