As minhas lágrimas regam os sentimentos mais puros e verdadeiros e me fazem renascer a cada nova estação. (Mônica Caetano Gonçalves Maio/2011)
Registro na Biblioteca Nacional nº: 570.118

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Esperança



Tem dias...
Em que renasce em mim a criança...
E volto a caminhar
Como se fosse possível chegar
Ao final do arco-íris,
Seguindo apenas por sua estrada
Colorida e encantada...

Em que volto a acreditar
Que a fada madrinha
Com um simples toque de sua varinha,
Meus sonhos e desejos 
Vai realizar...

E que vou me encontrar
Com meu Príncipe encantado
Em seu lindo cavalo alado!

Tem dias...
Em que canto
Músicas de roda
E pulo corda e amarelinha.

Em que quero ouvir histórias
Das 'Mil e uma Noites',
Já perdidas em minhas memórias...

É nestes dias
Que renovo minhas esperanças
De um mundo melhor
E tenho a certeza,
Que o poder de mudança
Está em nossas crianças...
As que hoje nascem...
E as que vivem adormecidas
Em cada um de nós...

04/07/2011

5 comentários:

  1. Aiiiiiiii...fui lá nos meus 5 anos e voltei!!
    Tanta inocência ..ainda bem que a alegria de viver eu não perdi...e acho que é pelo que vc escreveu na final - a criança adormecida dentro de nós.
    Lindo amiga querida...
    Bjusssssss

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  2. Tem dias .... Que eu me vejo criança ... A criança que existiu ... E a que cultivo ... E ela dança a vida ... E eu a solto para prender a mim ... Numa brincadeira de roda ... Numa ciranda cirandinha ... E aqui, neste poema lindo:
    "Tem dias...
    Em que canto
    Músicas de roda
    E pulo corda e amarelinha." @√

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  3. tem dias que sou criança....quando dou a papa ao meu netinho....cantando canções de roda!!

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  4. Todos nós temos um pouco de criança dentro de nós, que é o que nos ajuda a encarar a vida com garra e fé. E vc nos mostra a importância da vontade de voltarmos no tempo, numa época sublime de nossas vidas, repleta de doces lembranças que nos enchem de saudade e nos fazem sorrir. Seus poemas são puro sentimento. Amo.

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  5. Como poderiamos,nos mulheres,sobrevivermos sem nossas criancinhas na poesia?

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