Nem tudo
São flores,
São flores,
Nem todas as flores
Têm perfume,
Lindas cores e espinhos.É com o tempo,
Que acalma
Que acalma
A juventude,
Que se apuram
Os sentidos
E se distinguem
Os semitons
Dos sustenidos...
A visão,
Aprende a ouvir
Outra linguagem,
Que se diz
Com um gesto,
Sorriso ou olhar...
Há um momento
Em que suas quimeras
Enfim são domadas
E tornam-se
Suas aliadas...
Um novo sentido,
Uma nova percepção
Ampliada da vida.
A aceitação
Do humano imperfeito
E sua fantasia
Do ideal,
Do eterno...
Só então,
Com suavidade,
É possível saborear
Como é doce o calor
Nos dias de inverno!
*Ilustração: Óleo sobre tela de Vladimir Volegov.
27/07/2011
COMO DOCES SÃO AS TUAS PALAVRAS.....EM NOITES DE SOLIDÃO!!
ResponderExcluirMuito belo. Com poesia diz da onipotência da humanidade.
ResponderExcluirGosto muito doas noites de inverno! Lindo poema.
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