As minhas lágrimas regam os sentimentos mais puros e verdadeiros e me fazem renascer a cada nova estação. (Mônica Caetano Gonçalves Maio/2011)
Registro na Biblioteca Nacional nº: 570.118

sábado, 17 de março de 2012

Esfinge


Imagem: Enigma - Salvador Dali, óleo sobre tela (1938) Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía. Madrid.


Hoje,
Não amanheceu.
Não há canto de pássaros em meu peito
E nem colho as flores que cultivei.
Calo-me,
Diante da fronte enigmática da vida,
Que guarda para si as respostas.
Amanhã,
Sigo sem as lembranças
Do que não se viveu...
O tempo é bálsamo,
Pacifica o inexorável...

17∕03∕2012

Um comentário:

  1. Calar-se diante do inexorável, do que nenhum rogo ou lágrima são capazes de extirpar e tornar o tempo um aliado, é sábio e salutar. Belo, belíssimo poema.
    Beijo amiga

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