As minhas lágrimas regam os sentimentos mais puros e verdadeiros e me fazem renascer a cada nova estação. (Mônica Caetano Gonçalves Maio/2011)
Registro na Biblioteca Nacional nº: 570.118

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Vão-se os anéis...



Um dia em que se brinca com o imaginário do medo e do terror...
E eis que um desses seres apocalípticos materializou-se em minha vida real!
Segundos de embate com os desconhecidos, a ameaça do outro e o de si mesmo, de imprevisíveis reações.
Segue a dor física da agressividade e violência... E a ela superpõe-se a dor moral, civil, cívica, de consciência e emocional.
O inevitável confronto com sua impotência e insegurança ampla, geral e irrestrita... Desamparo e finitude humana.
E a certeza de um mundo de desigualdades que banaliza e reduz a vida humana a poucas gramas de vil metal!
Sobrevivo e sobreviverei à perda de momentos vividos e escritos, que esta vivência insiste em substituir.
Restam-me questionamentos murmurados em solilóquio e sem eco ou expectativa de resposta e solução.
E a certeza do meu refazer e reconstruir, do acrescentar e crescer...
Enfim, foram-se os anéis, jóias raras do baú de memórias e ficaram os dedos, que escrevem ainda doloridos...


01/11/2011

Um comentário:

  1. Minha querida, eu sou suspeito pra falar por causa do meu defeito de nascença, mas, na verdade eu vejo um "que" de perfeição neste mundo imperfeito de dores que transformam pedras em pão...

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