As minhas lágrimas regam os sentimentos mais puros e verdadeiros e me fazem renascer a cada nova estação. (Mônica Caetano Gonçalves Maio/2011)
Registro na Biblioteca Nacional nº: 570.118

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Desabafo



Que não me privem da liberdade
A duras penas conquistada por tantos.
Antes a coerção também era armada,
Hoje, somos assaltados por bandos.


Que faça a rima fácil,
Quem quiser entender melhor.
Tem ladrão para todo lado,
Engravatado ou pé descalço.

Cansei de gritar sozinha
Para não morrer na esquina
Ou ser mais uma notícia no jornal,
De pagar a comida servida na prisão
E o salário de quem escolhi
Para manter a ‘Ordem e Progresso’...

Não quero meu direito empoeirado,
Esquecido no alto da estante.
Tenho o pensamento livre
E quero poder ir e vir
Sem medo ou restrição.

Não nasci passarinho
Para cantar na gaiola,
Com os gatos rondando lá fora!

14/09/2011

Um comentário: