Imagem: Trophy Wife - Joana Zjawinska - 2007 - Oil on canvas
Tema: Sugestão do Amigo Edson Placco
Um dia desses, até outra hora, quem sabe um dia?
Adia, até quando? Até que não haja dia?
É assim o ser humano e seu
delírio de eternidade, sim, é isso, porque de garantido mesmo temos nossa
finitude imprevisível.
Até o Mundo, que não se chama Raimundo,
caminha para um fim certeiro e nós, ainda andamos acelerando seus passos.
Bom,
lá vou eu mudando o foco...
O fato é que o que é real na vida
é o agora, palpável e apalpável, com cheiros, sabores, carne e calor. De resto,
se não foi esquecido, virou história ou simplesmente memória; na outra ponta ainda é
desejo, expectativa, aquilo que se espera em nossas andanças, muitas vezes vãs
esperanças.
Fico com os meus agoras, meus
presentes, densos, intensos, bons ou ruins, mas vividos exaustivamente, até um
amanhã qualquer, que com alguma sorte, possa ser a lembrança de uns poucos.
Adio sim, o que não
quero, não gosto ou o que não me faça falta viver.
Lamento apenas que pela ausência de
uma tal reciprocidade ou correspondência biunívoca, às vezes, adiem, à revelia, tantos
momentos por mim!
25/05/2012
Olá,Mônica, que legal! Não sabia que vc tem um blog. Muito bacana mesmo!!
ResponderExcluirVou curti-lo muito.
Parabéns!!!
Beth Guimarães